quarta-feira, 16 de março de 2016

Laços - Episódio 17

Episódio 17: Tempo para as coisas se acertarem

Durante a manhã, Cyrus, Sophia e Gerárd estão se preparando para partir.
―  Vou lá fora conversar com Makal sobre o transporte, pois não sei se eles podem me levar a minha vila. ― Diz Cyrus terminando de arrumar-se.
―  Tudo bem, Cyrus, enquanto isso, eu usarei esse tempo para conversar umas coisas com Sophia. ― Reponde Gerárd calmamente.
Após Cyrus sair, Gerárd se vira para Sophia.
―  Sophia, minha filha, eu preciso ir a outro lugar agora e, infelizmente, não voltarei a Tarond e, ― Diz Gerárd olhando seriamente para sua filha. ― como não quero que volte sozinha, por ser muito perigoso, vou pedir a Cyrus que a leve com ele para a vila dele e, após ele resolver o que tem para resolver lá, ele a leva para a vila e nos encontramos lá. Sei que nunca a deixei que fosse a um local desconhecido sozinha e sem ninguém conhecido, mas agora o farei por se tratar de uma emergência. ― Diz Gerárd com certo pesar.
― E como tem tanta certeza que Cyrus irá concordar com isso, papai? E por que não vai voltar para a aldeia? ― Indaga Sophia. ― Cyrus parece estar com pressa e parece que não vai sair logo da sua aldeia, sinto como se algo muito sério estivesse acontecendo em sua aldeia. ― Diz Sophia com certa tristeza.
― Olha só... ― Brinca Gerárd. ― Se acha isso, então deve ir com ele e fazê-lo companhia para poder consolá-lo. ― Aproxima-se da filha e acaricia seu rosto. ― Não se preocupe, Cyrus preocupa-se com você da maneira que preocupa-se com ele. E, quanto aonde vou e o que vou fazer, desculpe, mas não posso falar sobre.
― Papai... ― Surpresa, Sophia afasta-se de Gerárd e vai até a varanda que existe no quarto em que estão.
Antes que pudesse continuar o que ia falar, Cyrus entra no quarto dizendo que conseguiu um transporte para voltar para a sua cidade e que sairá em uma hora, pois havia preparações para serem feitas para essa viagem.
― Cyrus, poderia levar Sophia contigo? Sei que você não dará muita atenção a ela por conta do motivo que o está levando as pressas a Dyor, ― Diz Gerárd olhando seriamente para Cyrus. ― mas eu preciso ir a um local urgentemente e não quero que Sophia volte sozinha para a Tarond e acho melhor que ela vá com você e, quando tudo se acertasse lá, você poderia levá-la a nossa vila.
― Certo senhor Gerárd, ― Diz Cyrus meio desconfiado, mas concorda com um sorriso. ― existe sim uma vaga para a Sophia e pode deixar que a levarei quando as coisas se resolverem por lá. ― Comenta Cyrus mudando a expressão para certa tristeza. ― O senhor sabe que a situação não é das melhores e talvez demore um pouco, mas pode deixar que eu a levarei assim que puder. Vamos Sophia, daqui a pouco partiremos.
― Obrigado, Cyrus, é a segunda vez que ajuda minha filha, não sei nem como agradecê-lo. ― Diz Gerárd aproximando-se de Cyrus e apertando sua mão.
― Não precisa agradecer, sei que tem algo muito sério para resolver e que não quer pôr sua filha em perigo. ― Diz Cyrus retribuindo o sorriso e com uma expressão de confiança. ― Espero que o senhor fique bem e nos encontremos logo.
Após acabar de falar, Cyrus faz sinal para Sophia e ambos saem do quarto e Sophia olha para Cyrus e dá um leve sorriso enquanto sai em sua frente.
Após saírem de dentro do prédio, encontram a carruagem que ia levá-los a Dyor e os dois entram e partem logo em seguida despedindo-se de Gerárd com um aceno de mão e sorrisos nos rostos.
― Makal, poderia me preparar um transporte para a capital? ― Diz Gerárd após Cyrus e Sophia saírem de vista. ― Algo está para acontecer e nós teremos que resolver isso logo. ― Comenta Gerárd com certa preocupação no rosto.
― Gerárd, meu jovem, cuidado para não virarem os vilões dessa vez. ― Comenta Makal olhando fixamente para Gerárd. ― Vocês deveriam tomar cuidado com suas atitudes, vocês não são mais aqueles jovens e precisam tomar cuidado para não pôr seus interesses sobre o interesse comum e tornarem-se tiranos. O poder corrompe Caçador Branco, não deixe seus interesses particulares tomarem conta das suas atitudes.  
Após acabar de falar, um silêncio tomou conta do lugar e uns minutos depois, o transporte de Gerárd chegou e ele partiu em direção à capital e Makal observava sua carruagem sumir de vista.
― Os sete terão que tomar uma decisão muito importante a partir de agora, antes que se tornem os opressores, ao invés dos salvadores. ― Comenta Makal preocupado.
Enquanto isso, Edward acorda e, após despertar, nota que está em seu quarto no castelo de Elisa. Ele está com dor de cabeça e estava vestindo uma roupa simples, uma camisa e uma calça branca de algodão. Quando se recupera um pouco da dor de cabeça, ele se senta na cama e começa a pensar sobre o que aconteceu em Fhoreos e percebe que foi de pouquíssima ajuda e que, apesar de ter evoluído bastante, não foi o suficiente para derrotar Fhoreos e começou a se sentir mal por ser tão inexperiente. Entretanto, começa a ouvir vozes que cortam seus pensamentos e levanta-se, sai do quarto devagar para saber o que exatamente essas vozes estão conversando. Quando sai do quarto, reconhece as vozes como sendo de Galadorf e Richard e vai andando até antes das escadas para ouvir o que falam sem ser visto.
―  Velho, o que faremos agora? Falhamos miseravelmente em conseguir conquistar Fhoreos e agora as coisas se complicarão! ― Diz Richard com a voz trêmula, mostrando demasiada preocupação. ― Você sabe que precisamos dos Silvers, com eles, certamente atingiremos nossos objetivos e você sabe que estou certo. ― Completa Richard elevando o tom de voz.
― Acalme-se, garoto, ― Diz Galadorf demonstrando firmeza. ― temos algo muito melhor que os Silvers e que desabrochará em breve, basta que tenhamos paciência. ― Completa Galadorf mantendo a serenidade.
― Não sei como acredita em um absurdo desses! ― Se exalta Richard e começa a afastar-se lentamente. ― Realmente, agora entendo porque Elisa não ouve tudo o que você fala, você espera demais, mesmo quando sabe que estamos lutando contra o tempo. ― Diz Richard afastando de Galadorf na direção oposta as escadas.
― Você e Elisa são muito imediatistas, ― Diz Galadorf subindo as escadas devagar. ― por isso, que ela ainda não superou aquele homem.
Enquanto Galadorf sobe as escadas, Edward volta para seu quarto, de modo que o velho Galadorf não desconfie de nada. Depois de fechar a porta do quarto cuidadosamente, ele senta na cama, mais confuso do que nunca e percebe que não entende nada e que ouvir a conversa dos dois não esclareceu nada, apenas o deixou mais confuso e que mais do que nunca precisa de Elisa para aconselhar-lhe e explicar-lhe o que está acontecendo. Sentindo-se impotente sobre tudo, Edward põe as mãos no rosto sem parar de tremer, começa a ter pensamentos de medo e que deve desistir disso tudo. Todavia , ele lembra do que prometeu a Elisa e que precisa continuar por ela e pelos gêmeos e percebe que não confia completamente em Richard e não tem certeza se ele cuidará das crianças. Assim, decidido a ter respostas, Edward vendo que não terá Elisa para sempre a seu lado e que precisa saber como sobreviver sozinho, levanta-se, toma um banho rápido, pondo a mesma roupa, e decide procurá-las na biblioteca. Quando desce à sala de estar, encontra Richard sentado no sofá.
― Bom dia, Richard. ― Diz Edward passando por Richard. ― Obrigado pela ajuda em Fhoreos e desculpe por não fazer mais. ― Diz Edward cabisbaixo.
―  Não preciso se preocupar, moleque, ― Diz Richard sorrindo forçadamente. ― eu também falhei, então, não tenho moral alguma para criticar-lhe. ― Termina de falar deitando no sofá.
Chegando a biblioteca, ao se deparar com todos aqueles livros, escolhe, aleatoriamente, a primeira estante da esquerda para a direita e pega seis livros e dirigi-se a mesa no final biblioteca, no lado oposto a entrada, para começar a estudar.
― Ajudarei-o mostrando-lhe os livros corretos para seus estudos, Ed. ― Diz Elisa baixinho colocando uns dez livros sobre a mesa que Edward está estudando. ― Quando acabar com esses, acrescentarei mais para seu estudo e compreensão. Não lhe esconderei mais nada, você é inteligente e precisa entender o que o cerca. ― Completa dando um leve sorriso e desaparecendo.
Edward começa a estudar e aprender sobre o mundo mágico e misterioso desconhecido aos humanos “comuns”. Entretanto, ele mesmo não conhecia quase nada desse mundo e estava ficando maravilhado com o que aprendia nos livros e não sabia quanto tempo ficou lá, mergulhado nos livros, só via que dormia e acordava sobre eles várias vezes, sem perceber que a pilha de livros só aumentava. Diferente de quando Elisa lhe explicava durante a viagem, ele entendia melhor cada palavra e cada verso presentes nos livros, teoria da magia, círculos mágicos, criaturas mágicas, objetos mágicos e coisas assim, tudo estava sendo mais bem compreendido quando estava apenas ele e os livros. Era como se estivesse estudando cartografia ou lendo um dos seus romances para melhorar seu vocabulário e sair-se bem nas negociações que viria a executar quando estivesse a frente da companhia de comercio. Diferente de Cyrus, ele entende melhor com os livros, entende melhor estando sozinho, deixando que os livros o ensinem e permitam que ele entenda cada pequeno detalhe que o mesmo deseja passar.
Após passado algum tempo, o mesmo não sabia exatamente quando, percebe que está rodeado de livros, com o cabelo bagunçado e a barba por fazer e, ao mesmo tempo cansado e satisfeito, por ter aprendido muita coisa naqueles livros e que, mesmo querendo ficar lendo mais, precisava saber como estavam os gêmeos, apesar de ter esvaziado umas prateleiras, estava minimamente preparado para o que estava por vir. Edward assusta-se quando vê a frente de todos os livros espalhados, pela mesa e pelo chão, Elisa parada a sua frente, com um gracioso sorrido e percebe que nunca a via sorrir daquele jeito.
― Precisamos conversar, Ed. ― Diz Elisa sorrindo e achando engraçado como Edward fica descuidado quando está focando nos estudos.  ― Gostei de você agora, vamos precisamos nos organizar e lhe deixar a par de algumas coisas.
― Certo, mas eu poderia... Cuidar da minha aparência? ― Diz Edward meio sem graça de estar todo largado, pois, apesar de ter banheiro na biblioteca, só parava para as necessidades básicas e não via porque cuidar da aparência, visto que tinha muito a estudar.
― Não, não temos tempo. ― Diz Elisa cruzando os braços e tentando parecer enérgica. ― Vamos? 
― Vamos. ― Diz Edward levantando e indo em direção a porta. ―A propósito, quanto tempo passou desde que entrei na biblioteca?
― Passaste um bom tempo aqui. ― Comenta Elisa pensativa. ― Acho que uns três meses, quem sabe. Richard está furioso, disse que se não aprendeu nada, devorará as suas tripas. ― Diz Elisa rindo.

Sem ter o que falar, Edward continua o caminho para encontrar os outros e saber o que Elisa tem a dizer. 

domingo, 13 de dezembro de 2015

Crônicas de Ishida - Prefácio e Introdução

Prefácio

Em tempos longínquos, deuses e espíritos que povoavam livremente este mundo, alimentavam-se da fé humana, da melodia vivaz dos pássaros e da respiração das árvores, e com este poder regulavam o mundo de forma harmoniosa. Mas ocorreu que o coração do homem corrompeu pela ganância, os pássaros debandaram, deixando apenas os sons dos tilintares de ferro contra aço, as árvores foram sufocadas, derrubadas e pilhadas. Em um último suspiro, os deuses depositaram seu poder em duas entidades que teriam a missão de atravessar os séculos em busca da profecia que traria ordem ao caos; Chronaemon, o Corvo Branco, e Nixxaerin, a Gralha Escarlate, são os emissários da profecia.

Introdução

A história a seguir é a de um jovem morador da vila de Huwa, seu nome é Ishida. Ele é um jovem sonhador e determinado que teve muita influência de Ganor, o que resulta em uma pessoa que não gosta de lutar e que acha que a melhor forma de resolver os conflitos é através do dialogo e do entendimento. Ele possui dois amigos mais próximos na vila, Juuzou e Hana. Juuzou é muito tímido, porém muito realista e muitas vezes entra em atrito com o sonhador Ishida. Enquanto Hana é extrovertida e sabe dosar sonho e realidade. Ishida os conhece desde pequeno e confia demais neles. A vila de Huwa não é muito grande, mas é aconchegante e faz com que, mesmo os viajantes, sintam-se bem quando ali chegam e deixam os residentes relaxados e com a sensação de que estão protegidos. O líder da aldeia é Ganor e ele ensina a todos na vila a importância do diálogo e da compreensão do outro. Curiosamente, mesmo seus residentes mais antigos não conhecem muito sobre seu líder, porém o respeitam pela sensação de acolhimento que têm perto dele e pela confiabilidade de suas palavras. Nesse ano, Ganor encontra-se preocupado com o fato que as coisas estão começando a mudar e a velha profecia pode ser necessária e ele desconfia que o jovem da profecia seja Ishida e, por medo de perdê-lo no campo de batalha, Ganor decide não contá-lo da profecia, não enquanto não sentir confiança em suas habilidades, não físicas, mas empáticas, de modo que possa trazer a paz sem derramamento de sangue desnecessários.


Colaboradores: 

Victor Carneiro 

Edgar Roitman

Tainá Santos 

Dionatan da Silva 

sábado, 28 de novembro de 2015

Primeira públicação - Dionatan I.


Amor não se precisa





Amor não se precisa,

Porém sem, ninguém vive.

Por isso no amor tudo se escolhe.

O segredo é escolher amar,

Não porque precisa,

Mas sim, por encontrar alguém que lhe complete.

Izopo, Dionatan - 2014.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Laços - Um pedido de desculpas a quem estava esperando o próximo episódio/capítulo



Boa noite, caros leitores,
Desculpe pela demora em postar o próximo capítulo e pela demora em corrigir alguns erros que podem ser encontrados nos capítulos anteriores, mas estive passando por dias turbulentos, que estavam me exigindo muito tempo e concentração, por isso, tive que deixar a escrita um pouco de lado. Sei que, no fim das contas, eu acabei deixando muito de lado, em alguns momentos, até tive tempo em que poderia ter escrito, mas acabei ficando com preguiça ou não me senti bem para escrever. Porém, deixando as desculpas de lado, voltarei a escrever pelas semanas que se seguem. Devo estar postando quando entrar de férias e, a partir do próximo post, irei postar mais regularmente, possivelmente, um capítulo por semana. Terei a ajuda de um revisador (nem sei se essa palavra existe) para postar os capítulos com melhor qualidade. Espero que gostem do meu trabalho e do trabalho dele, que possam desfrutar desse espaço onde a imaginação pode ser livre para estar em um mundo completamente diferente. Sou péssimo em discursos, nos veremos em breve nos próximos capítulos.
OBS: Aguardem que haverá correções de capítulos anteriores. Sei que falei isso anteriormente, mas estou reforçando.
OBS2: Gostaria de pedir que avaliassem os posts para os moderadores saibam o que precisam melhorar e o que está indo bem. Desde já grato.

Edição: Dionatan da Silva 


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A Unificação de Honnoji-Prólogo e Glossário I

    Meus agradecimentos á todos que tomarem esta obra para estudos no futuro.Eu Kanegai Sanshi ,sou o Escrivão encarregado de descrever a sétima linha de história de sucessão e conquistas para o Reino de Sagara.E por este motivo dedicarei toda minha vida e aplicação para honrar esta dádiva e enorme responsabilidade.Estarei  seguindo de perto na vanguarda das  fileiras de nossos exércitos e em seus acampamentos,e obviamente contarei com relatórios de meus subordinados espalhados pelos locais onde não poderei comparecer.
    Neste Outono do ano de 1205 da Era Akaryu,o jovem rei Sagara Tosan,apresentou suas ambições para a nação.O desejo pela conquista e unificação de todo continente foi seu ponto prioritário como promessa á todos que já sofreram com os conflitos seculares.Seu discurso arrojado foi reforçado pelas palavras dos Três Gran-Senhores detentores das defesas fronteiriças do Reino.
     Sagara detêm quase a metade de todo território de Honnoji ,mas vê como extremamente árduo o trabalho que terá que ter para enfrentar seus rivais reforçados por múltiplas alianças.
      A grande meta é ter Honnoji pacificado nos próximos dez anos,apoiando-se na perspectiva de que este é melhor período de estabilidade,sem a ocorrência  de doenças gerais,fenômenos naturais e derrotas em campanhas,além do fato que é o período com maior número de generais com excelência em guerra.

Meu primeiro ato de suma importância será apresentar os pilares desta guerra próxima ,e as ambições por trás de cada peça-chave.

Continente de Honnoji
   

    Glossário dos Pilares da Guerra I ;


Sagara Tosan;25 Anos,Rei empossado neste mesmo ano de 1205 da Era Akaryu.
Ambiciona a total unificação do continente sob o poder de seu Reino;Sagara
Ele conta com o apoio dos Três Gran-Senhores e suas Gran-Fortalezas;Central,Nortenha e Sulina no enfrentamento das Alianças inimigas.
Mestre Tosan pretende partir da Capital e apoiar a Força Central,objetivando eliminar Kusehara o mais previamente possível e controlar uma maior porção do Akamizu,grande ponto estratégico no avanço das tropas.



Gokujareon;32 Anos,ex-monge e líder tribal,pacificado pelo pai de Tosan,se tornou administrador da ilhota de Iyo,e lá fundou uma escola de Ninjutsu e artes ocultas de combate .É um fornecedor de grandes Guerreiros de Elite para  Sagara.

Huo Saizang;27 Anos,Gran-Senhor da Fortaleza Sulina,o mais jovem entre os Governadores de Sagara. Ele assistiu seu pai e fez história ao seu lado por dezoito anos até que Meng Saizang sucumbiu com um ferimento fatal de lança, e assim  Huo herdou seu Titulo.Como todos Gran-Senhores ,Huo é um mestre arqueiro excepcional .
Huo pretende marchar sobre Takagahara ,sem expectativas iniciais de conquista-lo,objetivando apenas assegurar a atenção para que o ataque conjunto do Centro e da Capital seja efetivo contra Kusehara.Somente após dominação de Kusehara ,qualquer plano de expansão para Takagahara pode ser explanado.

Sagara Tokien;39 Anos,Gran-Senhor da Fortaleza Central ;Primo distante de Tosan, de um ramo não pertencente a corte .Tokien é uma figura extremamente temida e venerada na região central,seu poder e tática estão garantindo há dezessete anos a não invasão de nenhum dos reinos rivais tanto nas fronteiras como através do Rio Akamizu,que é um local de suma importância por ser um ponto estratégico especial para invasões.Suas proezas recentes superam as de seu pai e seus ancestrais, e o colocam nivelado com o experiente Nagaemon Odakage,dito ser o maior entre os Governadores e o segundo com maior influência em Sagara.
Tokien planeja requisitar a neutralidade da Kyokai Tribo e marchar sobre Odani e conquista-la em até um ano  apoiado de Nagaemon.

Nagaemon Odakage;59 anos,Gran-Senhor da Fortaleza Nortenha;Dispõe do Segundo maior contingente populacional e bélico entre os distritos.É veterano de 52 conflitos ,e luta nos campos de batalha desde os oito anos.Existe uma mistica relacionada ao seu poderio militar;é dito que se o inimigo conseguir sustentar a primeira leva de flechas,talvez assim tenham uma misera chance de vitória,pois nenhuma de suas batalhas até o presente momento necessitou de mais de um terço de dia para se resolver.Neste ano de 1205,completa-se catorze anos que Nagaemon tenha sofrido quaisquer arranhões em batalha,sua linha de arqueiros de Elite se tornou impenetrável e mítica.


 Lady Haradani;26 anos, é a segunda filha de Daegon Asai,e se tornou esposa do rei Zhou Ke de Kusehara para selar a aliança entre os dois reinos.









Zhou Ke;29 anos, é o rei de Kusehara e o inimigo mais resistente e problemático para as ambições de Tosan.As forças de Kusehara não fazem incursões em Sagara há dezessete anos graças ás inexpugnáveis defesas nas fronteiras  promovidas por Tokien,mas o mesmo pode ser dito da sua resistência ás investidas de Sagara sobre Kusehara.Zhou conta com o fator de ser o maior detentor de porção do precioso Akamizu,e de uma considerável frota de Galés e navios catapultas                                                                                                  



Kishiyuhime;31 anos,é a primogênita de Daegon Asai, diferente de sua jovem irmã,Lady Ki é especialista em táticas de guerra ,inclusive o uso de técnicas de falcoaria no campo de batalha .Ela guarda grande ressentimento contra um  subtenente de Tokien que executou seu esposo Kagemoshi,o até então maior general naval do Reino.É dito que Lady Ki está se aplicando em adquirir o conhecimento necessário para
ocupar o posto de seu finado esposo,e a partir daí buscar sua vingança eliminando Tokien , lesando a moral da Fortaleza Central de Sagara.(Mestre Tokien espera ansiosamente para poder encarar a princesa vingativa e verter seu sangue e dar de comer seu cadáver aos seus
próprios falcões

Daegon Asai ;51 anos, é o Rei de Odani,e retentor do território de maior desvantagem em todo Honnoji ,suas terras fazem fronteira com os perigosos e mortais Kyokais e com a esmagadora aliança territorial de Baiqi e Takegahara,além do contato através do Akamizu com o imenso reino de Sagara,e com o agravante da perda de seu maior almirante no ultimo ano ,reduzindo a moral de suas forças náuticas .Daegon nunca foi um excepcional senhor de guerra ,e só fez resistir até o presente momento ,seus maiores fatores a contar ao seu
favor  é a liderança eficaz de sua primogênita e sua firme aliança com Kusehara



Lady Feng Qian,37 anos,é a rainha do País de Kyokai Tribe.Lady Feng em tenra idade já se fez como uma lenda ao assassinar o irmão usurpador de seu tio Meng Qian ,vingando a morte de sua tia,a  rainha  e de seus pais. Em premiação pela execução dos insurgentes ,seu tio lhe assegurou ao seu lado ,o domínio do país.





Meng Qian,54 anos,é o rei de Kyokai Tribe.Ele passou duas décadas tentando pacificar os diversos clãs da região e obteve sucesso em 1183,mesmo ano que seu segundo irmão lançou um golpe de estado mal sucedido,mas que lhe tirou a esposa,o primeiro irmão e cunhada.Em apenas três dias ,sua sobrinha vingou á todos ,o libertou do cativeiro e ordenou a execução de todos os insurgentes,em premiação pela bravura lhe concedeu o direito de governar ao seu lado.
(Kyokai e Sagara têm uma estreita aliança ,graças á algumas batalhas em que ambos se auxiliaram em ataques em pinça.O Gran-senhor Tokien pretende fortalecer esta aliança com tesouros e concessões para garantir neutralidade e livre passagem por seu território,marchando em ataque total sobre Odani.)

A Unificação de Honnoji-Prefácio

O conto datado aqui conta a história da busca da uma unificação para um continente inteiro ,a partir da ambição de um jovem rei e de seus três Gran-Senhores.Esta obra é narrada pelo olhar e descrição do historiador Kanegai Sanshi,o responsável por toda a narrativa histórica  em nome de seu Reino;Sagara.







Todas as imagens apresentadas aqui pertencem á jogos Koei Tecmo

domingo, 29 de março de 2015

Laços - Episódio 15

Episódio 15: 10 minutos

Fhoreos sente uma sensação estranha e, após despetrificar suas pernas, evoca um Gor e se funde a ele aumentando assim sua força e resistência física. Em seguida, Claude aparece completamente regenerado e sem sua cicatriz. 
— Fhoreos, meu caro, o farei pagar por ter avariado Ed e Rick e por ter se desfeito de Claude só por ele acreditar em coisas como destino. — Diz Claude com a voz distorcida, como se fosse outra pessoa. 
Fhoreos se assusta, porém lembra que, quando Claude pegou o amuleto do bolso, ele parecia estar enviando energia a algum lugar e, ao mesmo tempo, conversando com alguém telepaticamente. 
— Não precisa se assustar, sou eu Elisa. — Diz Elisa revelando estar possuindo o corpo de Claude. — Não exatamente eu, mas o suficiente para terminar com você em, no máximo, dez minutos. Acho que estou perdendo tempo com esse "blá blá blá".
Assim que termina de falar, "Claude" começa a flutuar e um dragão de fogo começa a circundá-lo em sentido horário, enquanto um dragão negro o circunda em sentido anti-horário. Antes que Fhoreos pudesse ter qualquer reação, o dragão de fogo o acerta e tanto sua armadura quanto suas pernas de madeiras, são reduzidas a cinzas em instantes e, logo em seguida, "Claude" se teletransporta para frente dele e, quando iria finalizá-lo com um ataque do dragão negro, uma luz começa a se expandir saindo de Fhoreos e o dragão negro é consumido e "Claude" precisa se teletransportar para escapar do clarão que, podia ou não fazer mal. Passado o clarão, Fhoreos se levanta completamente curado e como se nada tivesse lhe acontecido. 
— Interessante. — Diz Elisa no corpo de Claude com uma expressão surpresa. — Já tinha passado da hora de usar o Orb da Vida, pensei que fosse morrer e não fosse usá-lo. Saiba que este artefato será a chave para minha vitória. 
— Que idiotice! Ninguém que não seja eu pode utilizar esse orb. — Diz Fhoreos rindo e achando que o que Elisa disse não passou de uma piada de mau gosto. 
— Bom, é questão de tempo até que seus poderes sejam meus, velho Fhoreos. — Diz Elisa no corpo de Claude sorrindo. — Seu tempo acabou faz muito tempo, assim como dos outros, é um novo tempo. 
— Sou eu que sei quando deve ou não acabar meu tempo, não venha dizer quando minha vida deve ou não acabar. — Diz Fhoreos sem entender de onde vem tamanha determinação de Elisa. 
Fhoreos decide então evocar alguns Gor para atacá-los e Minions para paralizá-los com veneno, mas estes são dizimados por uma única rajada flamejante. Nesse momento o amuleto de Claude desaparece de suas mãos. 
— Acabou. — Diz Claude sendo ele mesmo. 
Fhoreos começa a rir e parte para cima de Claude com garras de madeira parecidas com a dos minions, porém quando chega cara-a-cara com ele, Fhoreos paralisa. 
— O que está havendo? — Questiona Fhoreos. 
— Aconteceu que você perdeu e nós vencemos. — Diz Claude sorrindo. — Agora, farei o que combinei com ela, mesmo estando discordando, mas promessa é dívida. 
Então, misteriosamente, o orb começa a sair de dentro de Fhoreos e Claude vai levando a mão em direção ao mesmo para extraí-lo, todavia, o corpo de Fhoreos junto com o orb são teletransportados e Claude fica sem entender nada. 
— Eu pensava que você estivesse fechado para mim. — Diz Elisa reaparecendo e sorrindo. — Fico feliz de tê-lo deixado ajudá-lo, faz-me lembrar dos tempos em que nós três estávamos explorando esse mundão por aí. 
— Verdade, eram bons tempos e posso dizer com convicção que éramos felizes apesar das dificuldades. — Fala Claude sorrindo ao lembrar dos tempos em que eles estavam juntos. — Mas, eu já lhe disse várias vezes que não tenho nada contra você, muito pelo contrário, eu respeito suas habilidades e até tenho um certo medo do quão rápido avançou desde aquele tempo. A única coisa que não aceito é você  ficar colocando Richard em perigo por conta de objetivos incertos. 
— Mudando de assunto, a magia que usou para conectar a você, foi por conta daquele amuleto, não? — Pergunta Elisa. — Pois não me lembro de saber usar um feitiço desses tão elaborado. 
Foi por conta do amuleto sim, e isso eu ganhei de presente de meu mestre após tê-lo impedido de ser possuído criando uma distorção energética em volta dele. — Diz Claude meio sem graça. — Ele me disse que um dia eu iria precisar dele e que o usasse com sabedoria, pois só poderia ser usado uma vez e por um período limitado e, passado esse período, a energia do usuário consumiria o amuleto. 
— Mas, o que realmente me surpreendeu foi a saída forçada de Fhoreos. — Diz Elisa frustrada. — Estávamos tão perto de conseguir seus amuleto. 
— Não entendo nada do que está acontecendo, mas temo pelos próximos acontecimentos. — Diz Claude receoso. 
— Realmente, está tudo tão estranho, nada faz sentido, mas é provável que os outros cincos estejam agindo para proteger Fhoreos e impedir que aja um desequilíbrio no mundo da magia. — Diz Elisa pensativa. — Mas por mim tudo bem, se eles estiverem juntinhos, será mais fácil para tomar seus artefatos. 
— Concordo com você, aqueles seis nunca se ajudaram em séculos e, em toda a estória que conhecemos, eles estavam sempre se evitando e se falavam apenas quando era realmente necessário, para que tenham salvado Fhoreos, é porque algo estranho está desestabilizado no mundo da magia hoje. — Fala Claude preocupado. — Mas, voltando ao assunto, por que acha que ficará mais fácil com eles juntos? O poder dos seis grandes reunidos está em um nível completamente diferente e você mesma sabe que Fhoreos não usou nem metade do seu poder contra nós. 
— Eu reconheço os poderes deles individualmente, mas juntos, eles não são grandes problemas. E quanto a Fhoreos, eu sei que ele estava com medo de revelar suas verdadeiras habilidades pois achava que poderíamos copiar ou algo do gênero. — Diz Elisa sorrindo ecomo se estivesse escondendo algo. 
— Espero que saiba o que está fazendo e que não coloque Richard em perigo. — Diz Claude após ter ficado um tempinho em silêncio. — Acho que nunca vou me acostumar com esse seu tom de mistério, você é diferente das outras pessoas que são perfeitamente previsíveis, eu e nem ninguém sabemos o que você pensa ou se o que diz é confiável ou não, é como se você controlasse sua presença e só a revelasse quando lhe convém. 
— As pessoas são estúpidas e expõem suas intenções logo de cara, enquanto eu, até que esteja com o máximo de certeza possível, não posso me dar ao luxo de expôr minhas intenções a troco de nada. Quanto mais aberto você for, mais manipulável e menos chances de atingir seus objetivos você tem, então, o que eu faço e que as pessoas também deveriam fazer é me focar no que eu quero e ser fria o bastante para passar por cima de tudo e qualquer sentimento em nome do que eu quero atingir. — Fala Elisa com convicção. — Desculpe parecer dura, mas  não tem como falar isso de outra forma, sei que, diferente dele, você entende como é passar por cima de tudo e todos por algo. 
— Eu sei do que você está querendo dizer e não lhe julgo, apenas peço que não o faça sofrer, pois ele a ama e perderia o chão se você o abandonasse. — Diz Claude olhando Elisa nos olhos. — Por sinal, você os teletransportou para um lugar seguro? Eles estão bem? 
— Estão bem sim, Claude e fico feliz de me compreender. Voltando a eles, não há com o que se preocupar, eles estão em um lugar seguro. — Diz Elisa demonstrando confiança. 
— Bom, sendo assim, acho que é melhor seguirmos nossos caminhos, se cuida. — Diz Claude já virando de costas e indo em direção a saída. — Se o destino nos permitir, nos vemos outra vez. 
— Você também se cuida e cuidado. — Diz Elisa olhando-o se afastar e, quando cruza a porta do templo, desaparece. 
A cena muda para os fundos de uma caverna úmida e com pouca iluminação e Fhoreos caído com um homem com um manto negro diante dele. 
— Fhoreos, sua ato-confiança e seu mau hábito de subestimar seus oponentes, quase comprometeu o equilíbrio que nós devemos manter. Ou você esqueceu de quem somos? Pare de agir como uma criança e ficar brincando com seus inimigos, sabe muito bem que nem uma barata merece piedade só porque morre com um pisão, devemos partir com tudo sem piedade e sem brincadeira. Quando estiver recuperado, volte logo para a floresta, sabe muito bem porque deve voltar pra lá. — Fala o homem sendo bem ríspido com Fhoreos. 
Ao terminar de falar, o homem desparece e Fhoreos fica lá deitado no chão de barriga pra cima. 
— Maldita feiticeira e seus peões, prometo acabar com cada um de vocês quando nos encontrarmos de novo. — Diz Fhoreos ainda deitado, porém apertando os punhos com forças e serrando os dentes. — E se não fosse ficar ruim, de todos eles que poderiam me salvar, tinha que ser logo ele. 
Fhoreos então se levanta e retira o orb do peito e percebe que existe uma pequena rachadura nele e começa a supor que, talvez, Elisa estivesse esperando "vazar" mais da energia do orb para tomar seus poderes para ela. Fhoreos fecha os olhos por um minuto e começa a se curar e, quando termina de fazê-lo, desaparece daquela caverna. 
De volta a floresta, vemos Claude chegando a floresta onde Elisa e Edward encontraram Gerárd pela primeira vez e, ao entrar na área das ruínas, encontra um homem sentado numa pedra, enrolado em uns trapos e com a cabeça baixa. Se via que deveria ter uma certa idade, mas não muita, o suficiente para ter uma longa cabeleira grisalha e umas rugas que se encontrava pelo seu rosto. 
— Mestre? — Pergunta Claude se aproximando do homem. — O que faz em um lugar como este? 
— Jovem Claude, você consegue ver? O destino está se cumprindo e está chegando a hora de você ampliar seu campo de visão. Para isso, você deve voltar ao começo, onde tudo começou, e lá encontrará as respostas que quer e precisa para poder avançar. Garanto que em breve tudo será esclarecido. — Fala o homem com a cabela baixa e sem virar os olhos para Claude. 
— Que lugar? Que começo? — Pergunta Claude confuso. 
Apesar das perguntas, o homem se mantém em silêncio e, subitamente, aponta para um local logo a frente e Claude nota um sabre caído e, sem dizer uma palavra, pois sabia que seu mestre não é muito de dizer as coisas explicitamente, vai em direção a espada, a pega e sai correndo em alguma direção. Enquanto corria, começar a pensar que, talvez, seu mestre esteja dizendo nas entrelinhas que o Cavaleiro Branco será capaz de ajudá-lo a resolver esse mistério e fazer as coisas fazerem sentido com as informações que ele tem.